O Natal de antigamente

Fizemos uma pesquisa junto dos nossos avós e pais para saber como era o Natal quando não havia Centros Comerciais,  lojas de brinquedos,  televisões ou computadores... 
Aqui fica um dos trabalhos:

O Natal de antigamente…

As árvores de Natal simbolizavam a paz, a esperança e a fertilidade. Eram árvores naturais decoradas com fitas coloridas, luzes e guloseimas. Foi Martinho Lutero, que na Alemanha, em 1530, fundou esta tradição, pois ele gostava muito de ver as árvores cobertas de neve.

O presépio era a tradição mais importante do Natal, mesmo mais importante do que o pinheiro. Era feito com palhas, elementos naturais e figuras de barro. Curiosamente, dias antes de dezembro as pessoas lançavam pires com sementes, para a palha, para que nela crescessem elementos naturais como o trigo, para embelezar o presépio. O Menino Jesus só era colocado nas palhinhas, após a Missa do Galo.

Os presentes eram mais simples e eram dados com muito amor e afeto. Recebiam-se laranjas, frutos secos, sombrinhas de chocolate, bonecos de trapos… Em alguns anos, as crianças poderiam receber uma camisa nova ou um par de sapato para usarem só no domingo. Apenas as crianças mais ricas recebiam presentes.

Durante a noite de Natal, as famílias estavam animadas em redor da mesa, com a lareira acesa. Conversavam e cantavam. As crianças brincavam e esperavam pelos presentes do Menino Jesus, pois ainda não existia a figura do Pai Natal.

No final do jantar, era tradição ir à Missa do Galo, chama-se assim, pois acredita-se que quando Jesus nasceu, um galo cantou à meia-noite. No dia 25, as crianças vestiam uma roupa nova preparada com carinho.

 O Natal era uma época de mais amor e de espírito de família. Não importava a quantidade de prendas ou os luxos. Acho que o Natal assim era mais feliz!

B. S.